“A Última Chave”, um ano depois

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Em 22 de janeiro de 2015, meu primeiro livro nasceu para o mundo. Um ano depois, tenho muitos motivos para comemorar.

Quem me acompanha já sabe que “A Chave” (apelido carinhoso e representativo que uso para o livro) tomou forma a partir de um sonho. Na verdade, dois: o sonho propriamente dito, daqueles que temos quando estamos dormindo, e o sonho que representa um desejo de caminho a percorrer.

Por causa da Chave, conheci vários blogueiros literários, colegas autores, amantes da literatura e simpatizantes da arte da escrita. Além de contar histórias e me divertir com isso, fiz amigos, ganhei fãs. Sim, essa Chave me abriu portas e me permitiu conhecer universos que eu não desconhecia totalmente.

Comecei a participar de grupos voltados para a literatura, em especial do Clube de Autores de Fantasia, onde sempre aprendo demais sobre tudo o que envolve o universo literário. Lá conheci autores aspirantes, iniciantes e experientes e, por causa do CAF, tenho lido várias obras nacionais para prestigiar os colegas. Como consequência, descobri o potencial dos autores brasileiros, além de ver o interesse crescente das pessoas em escrever e ler nacionais. Orgulho-me de fazer parte desse movimento que promete ao Brasil melhores autores e mais leitores.

No dia de lançamento da Chave na Amazon, lembro-me de ter dito ao marido que consideraria meu trabalho recompensado se e quando vendesse 100 ebooks. Mas esse livro superou muito essa expectativa e me deu esperança, vontade de escrever mais. Por causa dele publiquei um conto e depois participei com um miniconto do concurso literário Brasil em Prosa, promovido pela própria Amazon.

Oito meses depois de A Chave abrir a porta, contei para o mundo o começo da história das Flechas de Tarian, meu segundo livro, minha primeira trilogia. Um projeto ousado, talvez de nicho, confesso, mas que me diverte demais.

Publicar livros sobre assuntos que não estão na moda é um desafio e tanto. Mas nunca tive medo deles e até gosto de pisar em terrenos diferentes.

Também tirei da gaveta um projeto antigo, de uns 20 anos atrás e pretendia publicá-lo no fim de 2015 para fechar o ano com chave de ouro. Infelizmente o ilustrador atrasou o trabalho e cortou o meu barato momentaneamente, mas não desisti. Meu primeiro infantil vai nascer em breve e será mais uma conquista especialíssima. Sonho de adolescente.

Além disso, com a ajuda do marido, disponibilizei ambos os meus livros pelo CreateSpace (plataforma de impressão por demanda da própria Amazon), mas o dólar nas alturas (impressão nos EUA + frete) acabou inviabilizando as vendas físicas aqui no Brasil por enquanto. Dedinhos cruzados para isso mudar, ou para a Amazon começar a imprimir aqui.

Com pouquíssima grana para investir em propaganda, testei alguns anúncios de redes sociais, estudei possibilidades e aprendi um pouco mais sobre marketing (embora tenha formação na área) pela minha própria trajetória e observando a trajetória de colegas que estão caminhando pelas mesmas trilhas que eu.

Não enviei originais para editoras, não participei com meus livros de concursos literários, nem de feiras e bienais. Nem sequer imprimi minhas histórias. E mesmo assim, elas me trouxeram um grande sentimento de vitória. Sim, sou escritora. E me orgulho muito em dizer que escrevo ficção, invento mundos, elaboro em cima de teorias esquisitas, crio aventuras e coloco um pouco de mim em cada um dos personagens que compõem o Milaverso (termo cunhado pelo colega autor Rodrigo Assis Mesquita).

Medo? Tive muitos. Tenho-os ainda.
Afinal, para mim, normalmente reservada no que diz respeito a sentimentos e ideais, publicar meus escritos foi um grande desafio.

E, como consequência, foi engraçado reconhecer (ou relembrar?) um traço forte da minha personalidade que andava meio esquecido: sou mais tímida do que pareço, mais do que me lembrava. E o sem jeito mandou lembrança todas as vezes em que fui parada na rua por conhecidos e parentes para receber abraços alegres acompanhados de parabéns e desejos de sucesso. Todas as vezes fico feliz, mas todas as vezes fico sem jeito.

Embora A Chave tenha me ajudado a ter coragem para colocar minha cara no mundo, para levar tapas ou não, continuo reservada, um pouco vergonhosa e NADA cara-de-pau.

Para terminar esse pequeno balanço, não podia deixar de agradecer aos amigos que leram minhas publicações. Nessa caminhada não estive sozinha, pois, além deles, tive meu marido ao meu lado como leitor beta, revisor, diagramador, incentivador, fã, ombro e sei lá mais quantas coisas mais. Obrigada, Marcos! Sempre!

Um anos depois de criar A Chave, cá estou eu cheia de planos, escrevendo mais, sonhando mais. Juro, não há nada melhor do que realizar sonhos. Persiga os seus, vale a pena!

Aos leitores, blogueiros, amigos e colegas de profissão deixo meu sincero agradecimento por terem me proporcionado 12 meses cheios de coisas boas. Meu eterno desejo de paz e bem! E sucesso, sempre!

Saiba mais sobre “A Última Chave – Realidade em um Mundo Paralelo



 

Conheça meus trabalhos publicados:

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2 comentários para “A Última Chave”, um ano depois

  • Suzy Susana  diz:

    Camila, quero parabenizar você..li seu livro em dois dias, não pude parar a leitura..foi incrível..obrigada..Deus abençoe sua vida e que continue esse ótimo trabalho…bjus..Suzy

    • camilaguerra  diz:

      Oi, Suzy!
      Feliz demais que gostou do livro.
      Obrigada pela avaliação lá na Amazon, você não tem ideia de como isso ajuda o autor.
      Beijão pra você e paz na sua caminhada. 😉
      Camila

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